Pesca Predatória

Pesca predatória é aquela que retira do meio ambiente, mais do que ele consegue repor, diminuindo a população de peixes e mesmo de plantas do ecossistema. A pesca predatória tem consequências desastrosas, podendo limitar a produtividade pesqueira, quer seja do ponto de vista biológico, quer econômico. Dentre as atividades realizadas de forma ilegal, destacam-se:

- Pesca com bomba - considerada de alto valor destrutivo, afetando a fauna, a flora e o substrato de fundo.
- Pesca com rede de malha fina - um dos maiores problemas é o uso de redes com malha menor do que o permitido. Com isso, captura-se seres muito jovens, que muitas vezes acabam servindo apenas de isca para capturar espécies maiores, ou simplesmente são descartados. Esta prática leva, inevitavelmente, à escassez de peixes e, a longo prazo, à extinção de várias espécies, pois quando capturados muito jovens ainda não tiveram a oportunidade de reproduzir-se.
- Pesca do camarão com rede de arrasto - utilização de extensas redes que ao serem puxadas entre dois barcos pesqueiros (parelhas) varrem o fundo do mar. É uma prática extremamente nociva à biodiversidade marinha, pois a rede revolve o substrato e arrasta tudo que encontra pela frente, destruindo o habitat daquelas espécies que vivem no leito oceânico e coletando um excesso de animais que acabam sendo desprezados, por não possuírem valor comercial.



- Pesca em época proibida (defeso) -
 O IBAMA proíbe na costa brasileira, anualmente,
 o exercício da pesca de animais como
a sardinha, a lagosta, o camarão e o caranguejo
É nesses períodos que ocorre sua reprodução.
A pesca realizada nessa época captura as fêmeas ovadas.
O defeso foi criado justamente para permitir a reprodução
da espécie em questão.
- Pesca da lagosta com redes
- Pesca com cloro, água sanitária ou venenos
- Pesca seletiva com descarte.



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